Programação de Cursos e Oficinas 2019

Curso Sobre um sentir insurgente, com Ana Lira

Inscrições pelo SYMPLA e links para concorrer as bolsas: https://www.sympla.com.br/sobre-um-sentir-insurgente__489304

22 a 26 de abril – 18h30 às 21h30  – Jovens e adultos a partir de 15 anos.

Existe conexões para além de um sentir insurgente? Este workshop facilitado por Ana Lira, tem o objetivo de mobilizar discussões e produções de materiais, discursivas e simbólicas acerca das ações coletivas e insurgentes que estamos vivenciando no Brasil atualmente. A formação vai reunir em cinco dias atividades de estudos/discussão/experimentação e um ateliê aberto para produção de materiais. O desejo é elaborar uma série de dispositivos de ativação coletiva, com o intuito de promover reflexões, matérias e publicações que ajudem a construir ações artísticas que podem ser ativas para além do workshop.

OBS: O curso precisa atingir o número mínimo de inscritos para acontecer.

CONTEÚDO: 

Encontro I

Estamos realmente juntos?

O primeiro encontro tem o intuito de trabalhar as conexões, sutilezas e diferenças entre os movimentos e as movimentações da sociedade civil organizada por transformações sociais e garantia de direitos, bem como pensar quais as relações possíveis e quais as diferenças destas novas insurgências o histórico tradicional de mobilizações no país.

Encontro II

O que dizem de nós estas bandeiras?

O segundo encontro propõe uma reflexão sobre a materialidade das ações e movimentos cotidianas. Como transformamos desejos em elementos visíveis, que passam a falar junto conosco no espaço público e no imaginário coletivo?

Encontro III

Como insurgência se conecta com o sensível?

O terceiro encontro convida os participantes a dialogar sobre as interseções do insurgente com o sentir e a construir traçados sobre outros caminhos de se atuar no discurso simbólico.

Encontros IV e V

Estes dois encontros serão ateliês de produção coletiva bem como espaço para produzir ações a serem realizadas no Rio de Janeiro pelo grupo na semana final da residência.

 

Curso Estratégias de Curadoria em tempos de Catástrofes, com Wagner Nardy

Inscrições pelo SYMPLA e links para concorrer as bolsas: https://www.sympla.com.br/estrategias-de-curadoria-em-tempos-de-catastrofes__501586

27 E 28 de abril

Público-alvo: Profissionais e liberais da área de Belas Artes, artistas, interessados, colecionadores, colaboradores e comunidade em geral – acima de 15 anos.

O curso Estratégias de Curadoria em tempos de catástrofe  pretende abordar a origem, o posicionamento atual e o engajamento do oficio curatorial no campo das Artes Plásticas como instrumento de transformação, inclusão e sedimentação cultural. Ainda pretende abordar temas inovadores apresentando ao público personagens e eventos imprescindíveis enquanto discute o papel da Curadoria em tempos de instabilidade e transformação.

-INFORMAÇÕES:

O curso disponibilizará 2 tipos de bolsa, Social e de Autodeclaração, que terão inscrições até o dia 22/04 via formulário, sendo posteriormente liberadas mediante análise do ministrante.

OBS: O curso será viabilizado caso atinja o número mínimo de inscritos.

SERVIÇO:

Quando? 27 e 28 de abril.

Horário: 27 de abril – 10h às 18h. 28 de abril – 10h às 13h

Conteúdo programático:

1.

Introdução;

Origem;

A questão Curatorial;

Breve Historia da Curadoria.

2.

Walter Hopps;

Harald Szeemann;

Frederico Morais;

Projetos Curatoriais;

A questão das fronteiras (artista/instituição/poder publico/curador/comunidade).

3.

Curadoria na Contemporaneidade;

Curadoria como instrumento de promoção cultural e inclusão social;

Complexidades na relação Curador/Artista;

A posição crítica na questão da formação de público.

4.

Discussão do modelo curatorial na atualidade;

Curadoria x Curadoria Institucional x Curadoria Política;

Os Curadores (exercício do “mainstreaming”);

O discurso curatorial ou estratégias de curadoria em tempos de catástrofes.

5.

Final – Visita discursiva a uma exposição curada com comentários e participação da turma.

 

Oficina: Vivência Curumim

Sob a perspectiva da criança como agente ativo na aprendizagem, capaz de entender e conviver harmoniosamente com diferenças e diversidades existentes na nossa sociedade, a oficina ministrada por Ziel Mendes, que surgiu da parceria entre o MAMAM e o Festival Arte na Usina, tem como objetivo principal promover uma experiência artística em harmonia direta com o espaço ocupado, com o imaginário, com os saberes das crianças e culturas indígenas no Brasil, dando ênfase aos povos do Nordeste. A partir de uma abordagem lúdica e Inter étnica as crianças irão ampliar seus conhecimentos sobre as vivências, contos e cantos, rituais e expressões que cercam os povos indígenas, em especial o grupo étnico Karapotó. A programação acontece no dia 4 de maio para adultos e crianças a partir de 5 anos e tem entrada gratuita ao público mediante inscrição.

Inscrições: 01 adulto + 01 criança através do educmamam@gmail.com

 

Oficina Bordado Botânico

Inscrições e links para concorrer as bolsas pelo SYMPLA:
https://www.sympla.com.br/oficina-de-bordado-botanico__501677

Na oficina Bordado Botânico, os participantes experimentarão o bordado livre inspirando-se nas tramas e formas das folhas presentes, buscando a ativação dos sentidos corporais, iniciando com a percepção visual. A atividade idealizada pelo Plante Uma e Cobertor de Linha incorpora no desenho/rascunho as formas reais e imagéticas na reprodução das plantas em seus bastidores. Os participantes experimentarão com seus materiais de apoio os pontos iniciais em preenchimento e contorno do bordado, podendo abstrair para além da proposta de releitura.

Oficina de Bordado Botânico com Leandro Roberto

11 de Maio – 09:00 ás 13:00

Público-alvo: adultos e jovens à partir dos 15 anos.

OBS: O curso precisa atingir o número mínimo de participantes para acontecer

Sobre o curso:

O curso apresentará o bordado de forma simples, reproduzindo folhas e plantas com seus preenchimentos, contornos e tons, possibilitando assim o trabalhar do bordado não só com as linhas, mas com as formas presentes incorporadas ao produto final.

Sobre o Ministrante:

Bacharel em Artes Visuais, formado pela Faculdades Integradas Aeso Barros Melo. Arte-educador, ilustrador, performer, fotógrafo, experimentador das artes têxteis.

 

Mediação Cultural e processos contemporâneos artísticos, com Mariana Ratts

08 a 10 de maio – 14h às 18h

Para formentar o debate sobre mediação cultural, sobretudo em espaços expositivos de artes visuais, em três dias de encontro a oficina de Mediação cultural e processos contemporâneos artísticos, irá realizar fundamentações acerca de tais questões com os participantes, pretendendo também desencadear o diálogo sobre o trabalho do educador e suas práticas, debatendo sobre processos artísticos, educativos e curatoriais e indo à fundo também sobre o ensino de artes visuais nos museus e exposições, apresentando conceitos como: experiência, colaboração e participação. Para fechar com chave de inspiração, será realizado laboratório de meditação para completar todo o ciclo de entendimento sobre Mediação cultural e processos contemporâneos artísticos .

Público-alvo: Interessados/as em artes, patrimônio e cultura, estudantes de artes, educadores de museus, gelerias e centros culturais, professores de a e demais agentes envolvidos na cadeira produtiva de Artes Visuais

Link para compra de ingressos e para preenchimento das bolsas – disponíveis até 02 de maio:

https://www.sympla.com.br/oficina-de-mediacao-cultural-e-processos-contemporaneos-artisticos__501659

 

 

Curso ILUMINAÇÃO CÊNICA PARA MULHERES – Empoderamento dos termos técnicos na prática artística, com Natalie  Revorêdo.

27 a 31 de maio, 15h às 18h.

Público-alvo: Mulheres, a partir dos 18 anos.

A oficina, ministrada por Natalie Revorêdo, propõe lucidar, unir e fortalecer as mulheres no universo técnico dos trabalhos artísticos – espetáculos, shows e afins. Permitindo e abrindo caminhos para que as mulheres possam transitar com mais confiança pelos termos técnicos em uma produção. Construindo leques de possibilidades e facilitando o fazer artístico, onde a comunicação entre os/as artistas – equipe técnica e a técnica entre si, seja mais direta e fluida. O mercado artístico necessita de mulheres (Cis, trans, diversas) com autonomia para debater com a técnica de cada espaço que possa encontrar, mulheres com entendimento para expor e agir de maneira prudente e explícita suas ideias, onde reverberam segurança nos seus fazeres e consigam assumir responsabilidades artísticas que sejam somadas com o saber dos aparatos técnicos e estéticos da luz. Pois a intenção é facilitar acessos e tornar o processo de criação algo mais coletivo, dialogável. Pontuo com exatidão que a ideia central da oficina é facilitar a comunicação entre as artistas e a técnica, entendendo-se que a interseção disso é a arte. E porque não desabrochar alguma para a profissão artística da luz, local de todos e todas. A oficina oferece três tipos de bolsas – de Autodeclaração, Bolsa Social e Bolsa para mulheres trans, que terão inscrições abertas até 20 de maio via formulário do Google, sendo posteriormente liberadas mediante análise da ministrante.

Natalie Revorêdo é pesquisadora e curiosa sobre o universo do corpo, do movimento e da iluminação, se desenvolve buscando sempre o corpo e o movimento como mote para as criações de luz e vice versa. É iluminadora cênica, graduada em dança pela Universidade Federal de Pernambuco, faz parte do Farol – Atêlie de luz, foi indicada e premiada em festivais locais e integra a equipe do Sonora Olinda desde 2017.

Serviço:

27 a 31 de maio – 15h às 18h

Link para compra de ingressos e para acesso as bolsas:

https://www.sympla.com.br/oficina-de-iluminacao-cenica-para-mulheres-empoderamento-dos-termos-tecnicos-na-pratica-artistica__503635

 

SEMANA DOS MUSEUS 2019

Dia 14.05 – 14h:

Encontro de saberes medicinais populares ou troca de saberes sobre medicina ancestral

Encontro para troca de saberes medicinais ancestrais,  onde serão apresentadas ervas, cascas e raízes de uso na medicina popular, com fundamento em conhecimentos ancestrais, principalmente indígenas e africanos, priorizando as medicinas que são utilizadas popularmente no nordeste. Durante a apresentação, conversaremos sobre os locais de origem das plantas, suas características e formas de uso; além de abordar temas relacionados como ginecologia natural e parteria, num momento voltado para mulheres.

GRATUITO E ABERTO AO PÚBLICO

Dia 22.05 – 15h:

Apresentações de performances que discutem sobre identidade indígena com o Educativo MAMAM + bate-papo

GRATUITO E ABERTO AO PÚBLICO

Dia 16.05 – 14h:

Oficina de Boneca Abaiomi feituras e releituras. Roda de conversa afetiva e narrativas de resistência da mulher negra, com Cris Nascimento.

Símbolo de resistência, as bonecas conhecidas como Abayomi, cujo significado é ‘Encontro precioso’, em Iorubá, uma das maiores etnias do continente africano cuja população habita parte da Nigéria, Benin, Togo e Costa do Marfim. Evidenciaremos memória e identidade popular do povo brasileiro, valorizando a diversidade cultural que reinam em terras brasileiras ; promoveremos a oficina tanto para ensinar o processo de criação quanto para discutir a importância histórica e social entorno das bonecas.

Público-alvo: A partir dos 15 anos

Inscrições gratuitas: educmamam@gmail.com

Dia 17.05 – 14h:

Oficina Corpo Pernambucano

Corpo pernambucano busca explorar os movimentos corporais adentrando na pintura, na história e na dança, vivenciando os ritmos pernambucanos, construindo uma interação entre a dança e a produção plástica.

Público-alvo: A partir dos 15 anos

Inscrições gratuitas: educmamam@gmail.com

Dia 18.05 –  a partir das 13h:

  • Roda de capoeira – 13h (GRATUITO E ABERTO AO PÚBLICO)
  • Oficina de Turbantes – 14h

Turbante-se: amarrações de turbantes e estamparia artesanal.

Com o intuito de disseminar um pouco da cultura e arte afro-brasileira, a oficina pretende debater acerca de nossa ancestralidade e estimular a criatividade através de turbantes estampados por você.

Público-alvo: Mulheres negras de 15 a 30 anos.

Inscrições gratuitas: educmamam@gmail.com

  • Cine debate com a exibição de Baile Perfumado + bate-papo – 16h (GRATUITO E ABERTO AO PÚBLICO)

 

Oficina de Cultivo de plantas em vasos, com Ítalo Vidal
15 de junho, 9h às 12h30.
Link para compra de ingressos e acesso as bolsas:

https://www.sympla.com.br/oficina-de-cultivo-de-plantas-em-vasos__535288

Público-alvo: Interessados em jardinagem; Adolescentes; Jovens; Adultos; idosos; Pessoas a partir dos 15 anos.

A Oficina de Cultivo de Plantas em vasos irá capacitar aqueles que desejam trazer o verde para dentro de casa apresentado a dinâmica de cultivar plantas em vaso.
Durante a atividade serão apresentados os diferentes tipos de substrato, vasos, técnica para produzir mudas e adubar as plantas, principais pragas e doenças, as variações de luminosidade e de rega, por meio de atividade prática. Cada participante irá realizar o plantio de uma planta em um vaso percebendo as etapas do processo de plantio e manutenção das plantas.

 

Tecnologias de gênero: mulheres em performance, com Flavia Pinheiro

08 a 12 de julho, 14h às 18h.

Link para compra de ingressos e acesso as bolsas:

https://www.sympla.com.br/tecnologias-de-genero-mulheres-em-performance__535330

Público-alvo: Qualquer pessoa + 16 anos.

O curso propõe revisar algumas criações  de mulheres feministas na arte da América Latina e um conjunto de trabalhos que introduzem formulações radicais. O curso será baseado na análise de casos específicos, na reconstrução de momentos históricos e na análise intensiva de um conjunto de obras, principalmente de mulheres artistas, mas não exclusivamente. Qual é a relevância das criações contemporâneas que performam o feminino? As performatividades de gênero e o discurso /ação em relação com a criação de contextos realidades/ ficções de um corpo político: Mulheres e agora? O que ficou da performance?

 

Palavratório – O que há nos discursos por trás dos discursos, com Ana Luisa Lima

DATAS: 08, 15, 22 e 29 de agosto. 05, 12, 19 e 26 de setembro
Horário: 19H15 ÀS 22H15
Público-alvo: Recomendado para público maiores 18 anos, estudantes universitários, pesquisadores de artes e áreas afins, artistas etc.
A partir da leitura de textos historicamente importantes, o curso Palavratório se propõe a discutir o processo de construção das narrativas da arte contemporânea no Brasil. Nele os participantes serão estimulados a pensar seus próprios trabalhos e (re)encontrar referências, buscando entender quais são os diálogos possíveis a partir de suas produções. Para tanto será realizado um encontro por semana durante os meses de agosto e setembro, ministrados pela crítica de arte, escritora e pesquisadora independente, Ana Luisa Lima.

O curso se desenvolve em dois atos:

1. Compartilhamento: tem a intenção de introduzir alguns textos historicamente importantes, do campo das artes visuais, filosofia, ciência política, como: “O que é política?” (Hannah Arendt), “As formas africanas de auto-inscrição” (Achille Mbembe), “A partilha do sensível” (Jacques Rancière), “Pode o subalterno falar?” Gayatri C. Spivak, “Anos 60: da arte em função do coletivo à arte de galeria” (Aracy Amaral), “Arte neoconcreta uma contribuição brasileira” (Ferreira Gullar), “Cartas” (Lygia Clark e Hélio Oiticica) e “Manifesto da Natureza Integral” (Pierre Restany). Outros textos mais recentes de autoras como Lisette Lagnado, Daniela Castro, Lígia Nobre, também serão visitados. A partir dessas leituras serão discutidos alguns aspectos da arte contemporânea no Brasil, como se constroem os discursos, e quais são as possibilidades de leituras de algumas narrativas dentro deste repertório.

2. Interlocução: estimulados pelas leituras, as/os participantes serão convidados a pensarem seus próprios trabalhos (sejam esses artísticos e/ou teóricos), (re)encontrar suas referências e propor diálogos possíveis a partir de um ou mais conceitos compartilhados.

Inscrições e acesso aos links das bolsas – Bolsa Social; Autodeclaração:

 

No princípio era o verbo, com Priscilla Buhr.

Quando? 10, 17, 24 e 31 de agosto – 10h às 13h

Público-alvo: Fotógrafas(os) profissionais, amadores, estudantes de fotografia e interessados que tenham formação técnica básica na área de fotografia e que tenham algum projeto fotográfico, seja ainda como uma ideia, seja em andamento ou finalizado.

O Curso:

Quais as palavras que a sua fotografia inspira? Que histórias elas te contam? Em que lugar do seu trabalho as suas ideias repousam? O seu discurso caminha ao lado da poesia presente nas suas imagem? A oficina “No princípio era o verbo” é um convite para redescobrir formas de pensar e sentir o conceito por trás de um trabalho fotográfico. É destinada à fotógrafas e fotógrafos que estejam envolvidos com algum projeto criativo em andamento, mas não exclui quem ainda tem apenas uma ideia ou simplesmente a vontade de desenvolver um projeto um dia. Teremos 4 encontros : “A sombra do que eu era”, “Receita: 100ml de palavras para diluir 100g de fotografias”, “O ego, a decepção, o desapego e o encontro”, “Um problema chamado título”. Nesses momentos iremos, juntos, trilhar um percurso de escuta e percepção, instigando perguntas fundamentais para a criação de um projeto fotográfico em que o conceito e a obra tenham forças equivalentes. Iremos trabalhar a ideia de palavras fotográficas com atividades que buscam o maior entendimento de si e da arte. “No princípio era o verbo” é um curso de imersão, que pede um mergulho profundo na produção artística de cada participante, mas principalmente, pede inteireza! Se cada um chegar aberto e disposto a se entregar a experiência, teremos um encontro bastante produtivo.

1° encontro: a sombra do que eu era – trabalharemos dinâmicas que estimulam o auto-conhecimento e percepção como ponto de partida para entendimento do trabalho artístico que se desenvolve;

2° encontro: Receita: 100ml de palavras para diluir 100g de fotografias – Trabalharemos dinâmicas que buscam revelar as perguntas fundamentais que cada um traz em si ao longo de sua trajetória. E dinâmicas que estimulam a criação de um projeto fotográfico em que o conceito e a obra tenham forças equivalentes.

3° encontro: o ego, a decepção, o desapego e o encontro – Trabalharemos dinâmicas em que a edição vai além da seleção de imagens, e aparece como um grande responsável pela coerência do discurso, potencializando forças e minimizando problemas.

4° encontro: um problema chamado título – Trabalharemos a palavra como obra conjunta, buscando alternativas para titulação que, não só saiam dos lugares comuns, como também ofereçam possibilidades de leituras e interpretações diversas.

Priscilla Buhr:

Recifense, jornalista, desde 2007 trabalha com fotografia e vem pesquisando e realizando projetos relacionados à narrativas visuais motivadas pela compreensão e reconstrução do passado e trajetos emocionais. Ganhadora do Prêmio Brasil de Fotografia 2013 na categoria Revelação, integra o Clube de Colecionadores de Fotografia do MAMAM 2016. Durante cerca de um ano foi fotógrafa da Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco, foi repórter fotográfica do Jornal do Commercio por três anos, Gerente do Setor de Fotografia da Fundação de Cultura da Cidade do Recife por dois anos e foi uma das fundadoras do coletivo 7Fotografia, desenvolvendo durante 5 anos diversas atividades de produção, pesquisa e debate na área de fotografia, na condição de co-autora, editora e fotógrafa.

O curso oferece dois tipos de bolsas via formulário, abertos até dia 31 de julho de 2019. Após o período de análise, os selecionados recebem informativo por e-mail. Para comprar ingressos e acessar às bolsas:

https://www.sympla.com.br/no-principio-era-o-verbo__563090

 

Introdução ao LIVES, com Gabriel Finch (VJ Salsa man)
Dias: De 24 a 27 de setembro de 2019
Horário: 09h às 12h e 13h às 16h (1h de intervalo para almoço).
Faixa étária – a partir de 16 anos
*O participante deverá trazer seu próprio computador para instalação do programa e uso durante as aulas *

Público-Alvo: A oficina é direcionada à pessoas que gostariam de adentrar no mundo da edição com efeitos de sons e imagens através do software LIVES e que desejam adentrar em novas possibilidades de construção de performances em vídeos (Vjs e Djs), como também para iniciar uma capacitação de professores para realização de futuras formações de novos usuários para divulgação e expansão de uso do programa.

Faixa étária – a partir de 16 anos

SOBRE O LIVES:
O Programa LIVES começou a ser desenvolvido em 2002 pelo ingles, Gabriel Finch (VJ Salsa Man) em Amsterdam onde ele trabalhava na época.
O LIVES é fruto da paixão de Gabriel pela música e vídeo e por suas inúmeras possibilidades de criações artísticas musicais com o uso da tecnologia.
O desenvolvimento do Software começou, inicialmente, como hobby e contou, posteriormente, com a ajuda de outros desenvolvedores de Softwares Livres, especialmente no PIKSEL FESTIVAL, na Noruega, onde a partir daí conquistou várias pessoas ao redor do mundo com os recursos e possibilidades oferecidas pelo LIVES, para edição de vídeos, e na criação de beats e clips e também para interação ao vivo com imagens e os efeitos com os beats da música e da plateia, atingindo, hoje, milhares de usuários.
O programa foi desenvolvido, inicialmente, para o LINUX e, agora, foi desenvolvido na sua versão comercial para o WINDOWS.
O curso oferece ingressos com desconto que correspondem às Bolsas Sociais – abertos até 13 de setembro de 2019
Os candidatos(as) devem preencher o formulário e esperar a análise. Posteriormente, os selecionados receberão a confirmação de participação por e-mail, recebendo o link de compra do ingresso com desconto.
R$100,00 + 1kg de alimento não perecível
LINK DISPONÍVEL NO SYMPLA

Artes urbanas no mangue, com Carbonel

Quando: 20 e 27 de outubro, 03 e 10 de novembro de 2019

Horário: 9h às 12h

Público-alvo: Jovens e adultos a partir de 14 anos

R$120,00 inscrições pelo SYMPLA

https://www.sympla.com.br/estamosvivos-e-estamosvivas—artes-urbanas-no-mangue__636830

O curso oferece dois tipos de bolsas via formulário: Autodeclaração para candidatas(os) negras(os) e indígenas e Bolsa social. Os links podem ser encontrados no SYMPLA.

 

A Oficina:

A oficina estamos vivos e estamos vivas “Arte Urbana no Mangue” vem para mostrar a ligação do Rio Capibaribe com as pontes do Recife, um Museu debaixo das Pontes do Recife e na margens do Capibaribe, construindo naturalmente pelo Grafiteiros e Educador popular Carbonel, vamos ter  04 encontros aonde teremos, aula prática  e visitação do Centro Cultural das Artes e Atelier  MangueCrew, onde o Artista vem construindo suas obras.

Através de barcos vamos conhecer e participar coletivamente da construção de um painel no Final da oficina.

1º Encontro no Museu

2º Encontro – Rio Capibaribe

3º Encontro – pontes do Recife

4º Encontro – Centro Cultural das Artes e Atelier Manguecrew

 

CARBONEL: Artista de rua Preto – grafiteiro, colore muros, casas inteiras e objetos variados com a mistura de cores quentes e imagens estupidamente alegres. Seus grafites freestyle são conhecidos nacionalmente e internacionalmente.

 

O Brasil sob a ótica da educação democrática de Anísio Teixeira e a alfabetização crítica de Paulo Freire

(Programa de Re-alfabetização Política Urgente), com Traplev

Público-alvo:

Educadores e interessados em geral sobre processos artísticos e pedagógicos de resistência, contextualização histórica cultural e política do Brasil, e programas descoloniais de educação;

Campo de interesse: pedagogia, arte, história, arquitetura, sociologia, psicologia, crítica de arte, design, entre outros.

Dias 04, 05 e 07 de novembro – 18h30 às 21h30

R$120,00 inscrições pelo SYMPLA

https://www.sympla.com.br/o-brasil-sob-a-otica-da-educacao-democratica-de-anisio-teixeira-e-a-alfabetizacao-critica-de-paulo-f__665484

O curso oferece dois tipos de bolsas via formulário: Autodeclaração para candidatas(os) negras(os) e indígenas e Bolsa social. Os links podem ser encontrados no SYMPLA.

 

Sobre a oficina:

A Oficina propõe uma sensibilização crítica do contexto histórico no Brasil potencializando na História a luta por justiça social, independente da área que o participante atua. O programa da oficina é um desdobramento das almofadas pedagógicas, ferramenta didática do programa de re-alfabetização política e formação crítica do artista Traplev, que traça uma linha histórica do Brasil a partir do ponto de vista da educação democrática implantada no Brasil por Anísio Teixeira e continuada por Paulo Freire com a alfabetização crítica.

O programa parte deste princípio para fazer uma leitura da História do Brasil, partindo dos princípios e valores da educação democrática de Anísio Teixeira e da alfabetização e conscientização crítica de adultos com o Movimento de Cultura Popular do Recife (MCP), na gestão de Miguel Arraes, quando ele foi prefeito de Recife nos idos de 1961 e do Programa Nacional de Alfabetização (PNA), implementado no governo de Jango em 1963, mas que foi abruptamente interrompido a partir de 31 de março de 1964.

Com estes pontos como referência, a oficina propõe a reflexão para se pensar uma conscientização crítica a partir de uma educação democrática. A proposta é passar pela história do Brasil evidenciando fatos, personagens, movimentos e obras artísticas no campo da resistência e da luta social e como essas referências podem e devem ser restauradas para contribuir na potencialização das ações no campo social e artístico.

Como comentado serão abordados os projetos de Anísio Teixeira, Paulo Freire, passando por uma sensibilização histórica pelas lentes dos filmes de Leon Hirszman, Renato Tapajós, abordando os programas progressistas de Jango chegando até os movimentos clandestinos contra a ditadura militar e as falas de Maria Beatriz do Nascimento para pensar na importância de estudos descoloniais.

TRAPLEV:

Traplev, Caçador, SC, 1977, vive e trabalha em Recife, Pernambuco.

É artista e mestre em artes visuais (2007) pela Universidade do Estado de Santa Catarina, Florianópolis, entre suas últimas exposições estão: 2019: Meta-Arquivo, 1964-1985, curadoria Ana Pato, Sesc Belenzinho, SP; 2018: Arte, Democracia e Utopia curadoria de Moacir dos Anjos, Museu de Arte do Rio, RJ; MitoMotim, curadoria de Júlia Rebouças Galpão Videobrasil, SP.

https://traplev.hotglue.me/

 

 

Corpas que quebram: laboratório de investigação artística, com Mitsy Queiroz

20, 21 e 22 de novembro – 14h às 18h

Público-alvo: dissidentes sexuais e de gênero a partir dos 18 anos

Inscrições e acesso aos links das bolsas:

https://www.sympla.com.br/corpas-que-quebram-laboratorio-de-investigacao-artistica__665470

Sobre a oficina:

Na maturidade da queda, um corpo fragilizado abraça o chão da cozinha. Em cada caco pontiagudo, a ruína de uma forma e o planejamento de retorno desta. O laboratório de investigação poética /corpas que quebram/ é uma partilha de estratégias de sobrevida e articulações para ruína do cistema patriarcal de produção de imagens na fotografia, ao explorar soluções para o esgotamento do programa, exibindo na fragilidade das suas trincas a potencialidade de sua reinvenção.

I. A experiência do corpo sensível entre a queda, a quebra e a ruína;

II. O esgotamento da imagem técnica e as consistências poéticas;

Composta por três encontros, o laboratório visa um espaço de partilha de um processo de investigação poética que encontra no corpo estilhaçado, permissão para entender as capacidades de reinvenção a partir da ruína da forma, onde corpas e aparelho fotográfico simulam estratégias de sobrevida no limite de suas potencialidades.

Compartilharemos as descobertas do processo em dois Atos: I. A queda _ para visualizar os desamparos de um corpo em queda livre; II. A quebra_ para pressionar os limites e descobrir nas ruínas outra possibilidade de corpo.

Serão discutidos alguns marcos teóricos que fundamentam essa investigação poética, bem como exploração dos Atos I e II do processo criativo com aparelhos fotográficos digitais, deixando em aberto ao grupo a proposição de uma síntese compositiva das experiências vivenciadas com o laboratório. Destacaremos dessa maneira, as possibilidades poéticas das funções “Panorâmica” e “Temporizador”, entendendo o texto implícito desses programas e alargando seus limites, um encontro entre aparelho como corpo sensível em relação e corpas na fronteira de suas artificialidades, rupturas e reinvenções.

Mitsy Queiroz:
É artista-pesquisadora no Programa de Pós-graduação em Artes Visuais da UFPE e atualmente está mergulhada nas poéticas do tempo no processo artístico analógico em fotografia, ouvindo os ecos de uma imagem latente e seu corpo sensível. Busca ainda teorizar suas dores e não dissociar arte e vida, de maneira que a experiência vivida, como travessia consciente, é o pivô de toda sua criação.
Como arte/educadora atua como facilitadora de projetos de formação em Arte contemporânea e Fotografia, participando de mesas redondas e oficinas ou ministrando aulas na Licenciatura em Artes Visuais da UFRPE no programa UAB de educação à distância.
Integra o coletivo OCUPIRA que investiga as visualidades do pós-pornô e sua performatividade política, participando da I Feira Autônoma Sexodissidente no Museu de Arte Moderna Aloísio Magalhães [Recife, PE] e do 13º Dark Show.
Participa ainda de Mostras de Arte desde de 2012 na cidade que reside [Recife, PE], assim como em Pelotas [RS], Curitiba [PR], Juiz de Fora [MG], Niterói [RJ], Santos [SP] e São Paulo [SP]. Destacam-se o VIII Salão Universitário de Arte Contemporânea do SESC com itinerância do Sesc Casa Amarela [Recife, PE] ao Sesc Petrolina [PE]; coletiva da galeria EIXO 2018 na Fábrica Bhering [Santo Cristo, RJ]; a exposição Tramações: Cultura Visual, Gênero e Sexualidades (2ª edição) na galeria Capibaribe e a exposição coletiva ENTREMOVERES no Museu da Abolição ambas em Recife, PE. Recentemente, participou do projeto nacional SESC Confluências em sua primeira edição no Estado de Pernambuco. A artista é representada pela Smith Galeria, agora sediada na Nova Zelândia.

 

Aprenda a costurar livros, com Lucas Dupin

Inscrições e acesso às bolsas: https://www.sympla.com.br/aprenda-a-costurar-livros__704613

07 de dezembro – 9h às 18h

MATERIAL: Todas as ferramentas utilizadas no curso serão levadas pelo Professor e disponibilizadas durante o curso.

PÚBLICO-ALVO: O curso destina-se a interessados em aprender a encadernar, artesãos, estudantes de biblioteconomia, design, artes visuais, conservação e interessados em fazeres manuais.

APRESENTAÇÃO: Um curso para pessoas apaixonadas por livros, sketchbooks e fazeres manuais . A metodologia empregada parte da minha experiência como autodidata e nas soluções que elaborei para conseguir chegar na qualidade que desejava (e com a velocidade que precisava). A ideia central do curso é que o participante possa aprender na prática a encadernar com o que têm em casa.

Uma imersão dividida em dois encontros para aprender na prática a fazer:

Primeiro parte – Carga horária 4h:

História do livro; Costura tipo folheto; Costura de Cadernos;

Segunda parte – Carga horária 4h

Acabamento do miolo; Capa dura e acabamentos especiais;

LUCAS DUPIN: Lucas Dupin é Mestre (2012) e bacharel (2010) em Artes Visuais pela UFMG e apaixonado por livros e processos alternativos de produção gráfica. Trabalha desde 2005 com encadernação e há mais de 10 anos vem apresentando seus trabalhos artísticos em exposições no Brasil e no exterior tendo sido premiado em diferentes ocasiões. Vive e trabalha em Belo Horizonte e São Paulo.

 

Paisagem-página, com Lucas Dupin

Inscrições e acesso às bolsas: https://www.sympla.com.br/paisagem-pagina__704584

05 e 06 de dezembro – 19h às 22h

PÚBLICO-ALVO: artistas visuais, escritorxs, professorxs e interessadxs em explorar o universo do livro para além de sua materialidade.

APRESENTAÇÃO: Na oficina “paisagem-página”, o artista Lucas Dupin propõe um percurso teórico que tem como ponto de partida e chegada o livro em suas mais diferentes abordagens. Alguns dos pontos de parada são o livro-poema A Ave (1956) de Wlademir Dias Pino, o site-specific Little Sparta do artista/poeta Ian Hamilton Finlay e parte da pesquisa artística e teórica desenvolvidas pelo próprio artista como, por exemplo, na série “livro-paisagem” (2010). Os encontros caminharão rumo à desmaterialização do livro enquanto objeto físico, a fim de trabalhá-lo metaforicamente como dispositivo de escrita e leitura. Ao longo dos três encontros os participantes serão convidados a experimentar a criação de “mapas de leitura” a partir do registro fotográfico ou escrito dos entornos do local em que o curso será ministrado.

LUCAS DUPIN: Mestre (2012) e Bacharel (2008) em Artes Visuais pela UFMG, Lucas Dupin já participou de exposições e residências artísticas no Brasil e no exterior. A maior constante em sua produção está na capacidade de diálogo com os contextos em que trabalha, embora se volte com frequência para observação atenta da transitoriedade presente no cotidiano. Sem se ater à materiais, linguagens e modos de trabalhar específicos, busca dentro do seu universo de investigação realizar trabalhos em que partes são capazes de acessar um todo. Dupin já foi premiado em diferentes ocasiões como, por exemplo, o Prêmio Arte Contemporânea da FUNARTE (2015), 6o Bolsa Pampulha (2016), Art Weekend SP (2018), OCA/OEI (2018), FAAP (2017) FUNDAJ (2015) e, em anos anteriores, destaca-se o 2o Prêmio Energias na Arte (2010) no Instituto Tomie Ohtake – SP, no qual recebeu a primeira colocação. Vive e trabalha em São Paulo e Belo Horizonte.

 

Oficina aDUBada, com Buguinha Dub

Inscrições e acesso às bolsas: https://www.sympla.com.br/adubada__665497

Dia 04 de dezembro – 14h às 19h

Público-alvo: qualquer pessoa a partir dos 13 anos

Sobre a oficina: A “Oficina aDUBada” é a oficina de Produção Sonora ministrada pelo produtor musical pernambucano Buguinha Dub. A oficina consiste em usar técnicas simples de gravações e produções musicais, como o Dub Music. A oficina propõe gravar e produzir uma música numa sala com recursos analógicos e digitais de baixo custo. O objetivo é despertar a curiosidade de usar baixa tecnologia, em pequenos espaços e otimizando o resultado.

OBS: Não é necessário conhecimento avançado em produção musical.

Buguinha Dub: Produtor musical e engenheiro de áudio. Já produziu bandas como Cordel do Fogo Encantado, Mundo livre S.A, Academia da Berlinda, Natiruts, Ponto de equilíbrio, Planta e Raiz, dentre outros. Também conhecido pelo seu trabalho ao vivo na frente do P.A das bandas Nação Zumbi, e Racionais Mc’s.

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