Corpas que quebram: laboratório de investigação artística, com Mitsy Queiroz
NOVA DATA: 28, 29 e 30 de janeiro – 14h às 18h
Público-alvo: dissidentes sexuais e de gênero a partir dos 18 anos
Sobre a oficina:
Na maturidade da queda, um corpo fragilizado abraça o chão da cozinha. Em cada caco pontiagudo, a ruína de uma forma e o planejamento de retorno desta. O laboratório de investigação poética /corpas que quebram/ é uma partilha de estratégias de sobrevida e articulações para ruína do cistema patriarcal de produção de imagens na fotografia, ao explorar soluções para o esgotamento do programa, exibindo na fragilidade das suas trincas a potencialidade de sua reinvenção.
I. A experiência do corpo sensível entre a queda, a quebra e a ruína;
II. O esgotamento da imagem técnica e as consistências poéticas;
Composta por três encontros, o laboratório visa um espaço de partilha de um processo de investigação poética que encontra no corpo estilhaçado, permissão para entender as capacidades de reinvenção a partir da ruína da forma, onde corpas e aparelho fotográfico simulam estratégias de sobrevida no limite de suas potencialidades.
Compartilharemos as descobertas do processo em dois Atos: I. A queda _ para visualizar os desamparos de um corpo em queda livre; II. A quebra_ para pressionar os limites e descobrir nas ruínas outra possibilidade de corpo.
Serão discutidos alguns marcos teóricos que fundamentam essa investigação poética, bem como exploração dos Atos I e II do processo criativo com aparelhos fotográficos digitais, deixando em aberto ao grupo a proposição de uma síntese compositiva das experiências vivenciadas com o laboratório. Destacaremos dessa maneira, as possibilidades poéticas das funções “Panorâmica” e “Temporizador”, entendendo o texto implícito desses programas e alargando seus limites, um encontro entre aparelho como corpo sensível em relação e corpas na fronteira de suas artificialidades, rupturas e reinvenções.
Intercâmbios entre Arte, Psicanálise e Filosofia, com Mário Cysneiros de Oliveira Neto
28, 29 e 30 de janeiro de 2020 – 19h30 às 21h30
Público-alvo: Interessados no debate sobre Arte, Filosofia, Psicanálise e obra do Artista Francisco Brennand. (A partir dos 16 anos)
Inscrições: link
Sobre o curso:
Quais sentimentos são despertados ao se apreciar uma obra de arte? Como o artista cria uma obra? Qual a razão da existência da Arte? Como é a vivência subjetiva do espaço criativo, o atelier? O que é Arte?
Estas são perguntas complexas e certamente não possuem respostas absolutas, universais para todos. Porém, foram estes questionamentos que levaram o psicólogo e músico Mário Cysneiros a percorrer um caminho investigativo, através de especialização e mestrado, sobre os motivos da arte existir. E o presente curso é uma pequena exposição das teorias psicanalíticas e filosóficas trabalhadas pelo psicólogo, bem como um breve relato dos dados colhidos em sua pesquisa junto ao artista Francisco Brennand.
Dia 1 – Subjetividade e criação artística através dos conceitos psicanalíticos ‘Fantasia’ e ‘Sublimação’ em Sigmund Freud e ‘Criatividade’ em Donald Winnicott.
Dia 2 – Francisco Brennand, a Oficina e suas esculturas.
Dia 3 – Arte, contemplação do Belo e elevação para o Transcendente (Platão). Arte e Fogo / Êxtase da alma, transmutação em fogo (Heráclito de Éfeso).
Desafios da Produção Cultural nas Artes Visuais, com Luciana Soares
23 de janeiro – 14h às 18h
público-alvo: Profissionais e/ou interessados em Gestão Cultural
Sobre o curso:
Curso direcionado para os produtores da cidade, pensando a produção de exposições e eventos relacionados as artes e a formatação de parcerias. Desafios da área, planejamento das ações e construções de parcerias são os motes deste curso.
Objetivos:
1. Formatação de curso visando o desenvolvimento do profissional, estrutura de planejamento.
2. O curso também oferece uma oportunidade de network e troca de experiências entre os profissionais de produção.
Luciana Soares: O trabalho na área da cultura iniciou no final dos anos 90 como produtora. Após uma relevante temporada atuando nas diversas áreas culturais [cinema, música e artes visuais], iniciei o trabalho na área de gestão, desenvolvimento e gerenciamento de projetos culturais, em importantes Instituições no Brasil e na França. Atualmente atuo como coordenadora do Núcleo do Acervo de Obras de Arte do Itaú Cultural.