O artista plástico Joaquim do Rêgo Monteiro nasceu no Recife, em 1903. Faleceu ainda jovem, aos trinta e um anos, quando fazia tratamento para tuberculose em Paris, cidade no qual morava juntamente com seus irmãos, Fédora e Vicente do Rêgo Monteiro. Todavia, é importante ressaltar que entre 1923 e 1925 Joaquim morou no Brasil, expondo em São Paulo, Rio de Janeiro e em Recife.
As obras de Joaquim do Rego Monteiro possuem uma tendência abstracionista. De acordo com Paulo Herkenhoff, Joaquim usou em suas obras uma técnica rara entre os pintores modernistas do Brasil. Ele riscava a tinta com a ponta do pincel na conclusão e definição das imagens. Em 1988, o Museu de Arte Moderna Aloísio Magalhães adquiriu cinco obras de Joaquim.
“La Rotonde”, obra de 1927, estará no primeiro recorte da exposição Contionãocontido. Gilberto Freyre afirma que La Rotonde era o café, em Paris, onde Vicente do Rêgo Monteiro fazia apresentações de dança. No pensar de Paulo Herkenhoff, a obra La rotonde não faz alusão à perspectiva. Ele foi o primeiro brasileiro a experimentar recursos geométricos a partir da lógica interna da obra. “As pessoas se movem na geometria”. Tudo foi reduzido a sinais como o beijo, o cumprimento e o trabalho.
Também fazem parte do acervo do MAMAM, as obras “Casas na encosta da montanha” e “Atelier de Rue Gros”, ambas de 1923; Arc de Triunphe, de 1928 e América do Sul. Essa última, pintada em 1927, estará no segundo recorte da exposição e, segundo Paulo Herkenhoff, é uma obra movida pela memória afetiva, na qual encontra nexo na saudade.
Joaquim do Reigo Montero was married in Paris with Betty Levenstein, who became then the wife of my father Lucien Bezardin (a painter).
I still own different painting from Joaquim and some writing including his last letter to my mother